sexta-feira, 30 de janeiro de 2009


terça-feira, 21 de outubro de 2008


“Foi muito interessante ver a turminha voltando daquela visita. Estavam muito alegres, excitados, contando as experiências de ter visitado o museu no escuro com as lanternas ... “foi muito doido”! diziam eles repetidamente. O mais surpreendente de tudo mesmo, que observei, foi o efeito da exposição na professora.
Ela vinha subindo a Rua da Bahia com todas aquelas crianças, muito risonha, leve, completamente entregue a essa felicidade, como eu jamais a tinha visto...” Esse depoimento da mãe de um de nossos pequenos visitantes por si só já expõe a que veio esta ação educativa. “No escurinho do Museu”, na verdade, se vale deste simples recurso oferecido por nossa sala Petrobrás. O programa propõe uma inusitada visita no escuro, munindo cada pequeno grupo de crianças de uma lanterna que deve ser compartilhada.
Ao acessar este significativo acervo de imagens religiosas do barroco mineiro, o fabuloso jogo de claro/escuro, de volumetria, de dramaticidade e, sobretudo, de liberdade leva a aguçar a percepção da garotada que, neste momento descobre outra expressão plástica, onde o feio se torna especialmente o belo.
No centro da sala, lanternas – juntas e acesas – agora projetam sensações, reveladas nos semblantes crédulos e infantis que, ao redor das luzes, vão sendo alimentados por um grande papo barroco, impregnado de indagações e de histórias que os pequenos espectadores conduzem como se estivessem protagonizando uma cena junto ao fogão de lenha, em doméstica reunião noturna.
















sexta-feira, 10 de outubro de 2008

ESTÓRIAS CURTAS:
A partir de detalhes de imagens do acervo do Museu, em exposição na Sala Petrobras/Arte Sacra, divididos em grupo, nossos pequenos visitantes criam suas estórias. Assim começa a nossa viagem no "Escurinho do Museu". Leia e tente identificar de qual imagem surgiu cada estória no painel de fotos ao lado.



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Um pedaço misterioso

Visto num primeiro momento, não dava para afirmar se
era ou não uma autêntica obra de Aleijadinho. A imagem era muito rica de detalhes e formas.

Veio um pouco de dúvida. Assim observamos com mais atenção como foi entalhada, pintada e constatamos : era mesmo um Aleijadinho !


O anjo Barroco

Uma cabeça de menino com olhos azuis, com a boca sangrando...
Ele morava numa favela e todos os domigos saía para jogar bola.
Era muito amigo de todos e adorava voltar para casa assistir tv, mas um dia não voltou.
Bala perdida! Morreu na hora.


O milagre

Um homem andava a beira de um rio.
Resolveu então pescar e jogou a rede.
Veio nela uma imagem do menino Jesus.
A imagem vestia uma roupa azul e vermelha com muitas, muitas, dobras.
O menino levava na sua mão esquerda um prato com alimentos.
O homem levou então a imagem para uma igreja de sua cidade e a entregou ao padre.
Um cego de nascença foi rezar e viu a imagem.
Emocionado, tocou-a com as suas mãos e começou a enxergar.
Um milagre! Todos ficaram pasmos.
José , como se chamava o cego, ficou feliz o resto de sua longa vida e sempre indo à igreja.


A escavação


Um dia no interior de Minas Gerais aconteceu uma escavação.
Era muito difícil encontrar fósseis nesta região, mas os escavadores tanto insistiram que encontraram algo.
Era uma caveira numa posição muito estranha e junto dela havia um Santo que a segurava.
Logo foram levados ao Museu Mineiro. Esse Museu é então reconhecido internacionalmente por essa imagem maravilhosa que nunca mais saiu das nossas cabeças.


A Harpa


A harpa é um instrumento musical que serve para acalmar os homens e os animais.
Ela é grande e tem um som suave.
Características: cor bege e linhas douradas.
Sua canção é para todos ouvirem. Crianças , jovens , adolescentes, adultos e idosos.
É para todos seres do mundo!



A Asa


Em um dia belo, havia um papagaio voando para fora da mata fechada.
De repende, um barulho muito forte se ouviu ao longe. O pássaro se feriu ao passar pelos fios de um poste.
Em estado de choque, o papagaio coitado, sentiu muita dor nas asas e perdendo sua força, caiu.
Um homem que a tudo assistira, socorreu a linda ave. Para tentar salvá-la sabia que, infelizmente, suas asas teriam que ser cortadas.
Como já estava muito fraca, sem forças, a pobre ave não resistiu e morreu.
Era de uma espécie muito rara, e o homem vendo aquelas maravilhosas asas decidiu levá-las para uma exposição de aves onde pudesse ser admirada.Assim pensou: - esta ave jamais será esquecida por todos aqueles que um dia virem estas asas.








Coordenação de Ações Educativas Museu Mineiro
Roberto de Paula Junior

Coordenação Geral - Diretor do Museu Mineiro
Francisco Magalhães